Aqui você encontra:

domingo, 27 de janeiro de 2013

Historia Evangelística - O saco de carvão


O pequeno Zeca entra em casa, batendo os pés no assoalho com força. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo, chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado.
Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim pra ele, quero matar esse cara. 


Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
-O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir para a escola.


O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca vê o saco ser aberto e, antes mesmo que pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e que cada pedaço de 
carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele.


Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe, e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
-Filho, como está se sentindo agora? -Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e com carinho lhe diz: -Venha comigo até meu quarto, pois quero mostrar-lhe uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um espelho, onde pode ver todo o seu corpo. Que susto! Só se conseguia enxergar os dentes e os olhinhos do garoto.
O pai, então, lhe diz ternamente:

-Filho,você viu que a camisa quase não ficou suja, mas olhe só para você: está todo sujo. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que
possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
 
Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores. TG 2:8,9.













x_3c154df8

Um comentário:

  1. achei muito interessante e e excelente para o ensinamento tanto para um adulto como para uma criança adorei. parabéns tia Help que Deus continue te iluminando nesse trabalho maravilhoso com crianças. bjssss

    ResponderExcluir

Vou gostar muito de trocar idéias com você. Que Deus te abençoe!