Lição simples e objetiva
Ana era uma moça que trabalhava muito, mas quando estava de
férias ela aproveitava para viajar e conhecer novos lugares. Então, em uma
dessas oportunidades, ela fez uma viagem inesquecível, a um país muito longe
daqui. Nesse lugar tinham um costume, e todo o povo cumpria esse costume; não
era lei, mas um hábito tão comum que quem não fazia, é que parecia ser
estranho. Era assim... eu vou contar:
Todos usavam chapéus muito coloridos todos os dias não
importando se fazia sol ou se fazia chuva, se era inverno ou verão, se era
noite ou dia. Não importava se iam trabalhar ou passear, se era velório ou se
era aniversário. Isso era tão comum ver aquelas mulheres saindo para seu
trabalho com enormes chapelões cheios de cores carregando seus filhos indo para
creche e as criancinhas com chapéus, às vezes maiores do que a cabecinha delas.
Até os homens daquela cidade andavam com aqueles enormes chapéus coloridos
totalmente desproporcionais a roupa que usavam, mas alguns tentavam combinar
com a cor da gravata que estavam usando.
E quando Ana passeava por lá teve logo que se habituar, pois
se sentia um peixe fora d’água. Então ela entrou em uma loja para comprar um e
se deparou com o enorme estoque de chapéus e uma enorme variedade de modelos e
tamanhos, mas o que mais chamou a atenção dela era o colorido. Todos com cores
vibrantes que saltavam os olhos, então perguntou ao vendedor se não teria ali
um modelo mais sóbrio com menos cores.
Um preto, por exemplo, para usar em uma noite de gala ou
numa noite especial, mas o vendedor a olhou de cima em baixo e com ar de
estranheza lhe respondeu;
-Minha senhora, me desculpe, mas aqui e em todo o lugar que
procurar isso não vai encontrar .
Então Ana, sem alternativa, saiu dali com meia dúzia para
pelo menos poder variar.
Ela sentou-se no banco da praça e ao seu lado sentou-se uma
senhora que com um largo sorriso lhe cumprimentou:
– Boa tarde! a senhora ta passeando por aqui ?
Ana respondeu que sim , mas que estava achando os hábitos
daquele lugar muito diferentes e queria entender a razão de tudo isso , porque
tantos usam chapéus, e de onde veio essa tradição?
E a mulher respondeu:
- Olha é uma estória muito antiga, na verdade até eu me
esqueci, meu tataravô que contou pro meu bisavô, que contou pro meu avô e
contou pro meu pai, que contou pra mim, mas agora eu nem me lembro mais... eu
era tão pequenina, mas o importante é que a gente segue a tradição do nosso
povo e ta muito bom assim.
Ana ficou inconformada. Saiu dali e foi perguntando a todos
que ia encontrando e conhecendo. Cada um tinha uma estória diferente, mas que
em resumo eram estórias alegres e bonitas, mas sem fundamento.
Então Ana foi para o quarto do hotel sentindo-se frustrada e
pensava assim: "como esse povo é tolo!" quando sentou a beira de sua
cama deparou-se com a sua Bíblia aberta no livro de salmos sobre a penteadeira
e se chocou com a sua atitude tão tola quanto a daquele povo, e se perguntou
porque tinha mantido esse livro aberto se nem o lia nem o seguia? (Alguém,
algum dia tinha dito a ela que era bom.) Por que orar as mesmas palavras de
manha e de noite? Por que ir à igreja como se fosse uma obrigação?
Ela não sabia responder.
Então, pegou a bíblia e começou a folhear e repensou sobre a
sua vida e se lembrou de que quando era criança sua mãe falava da importância
da Palavra de Deus e de Jesus - que ela o havia aceitado como seu absoluto
salvador na infância, mas o havia abandonado e preferiu seguir apenas costumes
e tradições que foram entrando em sua vida e sem perceber a afastou de Deus.
Ela percebeu que estava sendo tão tola quanto aquele povo de chapéus coloridos
.
Então Ana leu na Bíblia a carta aos COLOSSENSES 2:8, que
dizia assim ;
‘Cuidado que ninguém vos venha a enredar com a sua filosofia
e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos o mundo
e não segundo Cristo."
Ana entendeu que quando nós recebemos de Deus a salvação
temos que ter o cuidado de não deixar a nossa vida cristã se tornar uma
tradição ou um costume, mas devemos viver a cada dia cumprindo sim tudo o que
aprendemos na bíblia, com amor e com alegria, sabendo que isso agrada a Deus e
que essa seja a nossa intenção - glorificar a Deus com nossas vidas .
Então a Ana, naquele dia se reconciliou com Deus, se
arrependeu de todo o tempo que andou longe da boa e agradável vontade de Deus ,
e quando saiu do hotel sem chapéu, é claro, sentiu-se diferente das pessoas
mas, não porque não usava um chapéu colorido, o que fazia a grande diferença em
sua vida agora era JESUS .
ROM 6;4 " De sorte que fomos sepultados com ele pelo
batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do
Pai, assim andemos nós também em novidade de vida."
autora: Mirian Maria de Oliveira.
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